Noite soturna.
A solidão engole a cidade.
Pessoas dormem nas calçadas,
enroladas em sua tristeza,
para esquecer a garoa fria.
Alguns correm em seus carros,
em busca de conteúdo
para suas vidas vazias.
Outros, olham a tv,
vivenciando a rotina
massacrante do seu dia a dia.
Eu, na janela,procuro paz,
para meu coração inquieto.
Olho o talco molhado,
que cai sobre os predios:
tudo tão deserto.
deixo que a chuva molhe meus cabelos,
a minha face de sentinela.
Deixo que se misture ao pranto,
para esgotar a tristeza.
Depois me viro, entro, e fecho a janela.
Vuch@
Nenhum comentário:
Postar um comentário