Olá

Nasci poeta; amante da vida, e da natureza...
Falo de perto aos animais, adoro abraçar as arvores...
Cheiro de grama cortada me faz sonhar, pisar na terra molhada me remete a vida.
Um por de lua cheia no mar exibindo seu palco prateado me faz dançar, rodopiar...
Assim sou eu...no meu espelho!


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Oração a Caliope,musa grega da escrita

Calíope,deusa das letras
Bela e desejada musa da literatura
Livrai-me dos invejosos que roem os meus versos com veneno nos dentes
Poupai-me dos charlatões,que anseiam sua graça de tal maneira,que esquecem a ética e a roubam dos braços de quem a possuí verdadeiramente.
Afastai de meus passos o rastejar de serpentes que desconhecem a verdadeira essência da musa
Dos que a usam para inflarem egos
cegos a sua verdadeira beleza
Surdos a sua divina natureza
Oh mãe da inspiração,perdoai-me por ter que guarda-la de tais chacais
E sendo assim,também,de seus leitores
seus devotados e sinceros amantes
Diva dos sonhos e das flores
Desculpai-me por ter de traze-la entre mortais
Em um mundo onde não és compreendida
Onde poucos a respeitam
e tantos a sujam com suas condutas pobres e humanas
Com a gana insana de tê-la,rasgando -lhe as vestes
Estuprando-a,deturpando-a,tomando-a á força
pelo furto e o plágio.
Dorme em meu colo,enquanto a Hidra inflama
a sua inveja e pus pelas narinas.
Evoé,poesia
Seu filho poeta.

Narciso Negro


***PRESERVE SEMPRE A AUTORIA!
DIREITOS AUTORAIS SÃO PROTEGIDOS PELA LEI Nº 9610/98 E VIOLÁ-LOS É CRIME ESTABELECIDO PELO ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO.

domingo, 6 de setembro de 2009

SENTINELA.




Noite soturna.
A solidão engole a cidade.
Pessoas dormem nas calçadas,
enroladas em sua tristeza,
para esquecer a garoa fria.
Alguns correm em seus carros,
em busca de conteúdo
para suas vidas vazias.
Outros, olham a tv,
vivenciando a rotina
massacrante do seu dia a dia.
Eu, na janela,procuro paz,
para meu coração inquieto.
Olho o talco molhado,
que cai sobre os predios:
tudo tão deserto.
deixo que a chuva molhe meus cabelos,
a minha face de sentinela.
Deixo que se misture ao pranto,
para esgotar a tristeza.
Depois me viro, entro, e fecho a janela.

Vuch@

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