Calíope,deusa das letras Bela e desejada musa da literatura Livrai-me dos invejosos que roem os meus versos com veneno nos dentes Poupai-me dos charlatões,que anseiam sua graça de tal maneira,que esquecem a ética e a roubam dos braços de quem a possuí verdadeiramente. Afastai de meus passos o rastejar de serpentes que desconhecem a verdadeira essência da musa Dos que a usam para inflarem egos cegos a sua verdadeira beleza Surdos a sua divina natureza Oh mãe da inspiração,perdoai-me por ter que guarda-la de tais chacais E sendo assim,também,de seus leitores seus devotados e sinceros amantes Diva dos sonhos e das flores Desculpai-me por ter de traze-la entre mortais Em um mundo onde não és compreendida Onde poucos a respeitam e tantos a sujam com suas condutas pobres e humanas Com a gana insana de tê-la,rasgando -lhe as vestes Estuprando-a,deturpando-a,tomando-a á força pelo furto e o plágio. Dorme em meu colo,enquanto a Hidra inflama a sua inveja e pus pelas narinas. Evoé,poesia Seu filho poeta.
Narciso Negro
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sexta-feira, 11 de abril de 2014
Nua em versos
Dispo um a um os véus; desnudo-me em palavras. Abro a alma em versos exponho o peito em rimas. Me torno imersa em poesia sem máscaras ou disfarces. Por inteiro, ela me possue: estou nua em versos!
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