Olá

Nasci poeta; amante da vida, e da natureza...
Falo de perto aos animais, adoro abraçar as arvores...
Cheiro de grama cortada me faz sonhar, pisar na terra molhada me remete a vida.
Um por de lua cheia no mar exibindo seu palco prateado me faz dançar, rodopiar...
Assim sou eu...no meu espelho!


.........................................................................................



Oração a Caliope,musa grega da escrita

Calíope,deusa das letras
Bela e desejada musa da literatura
Livrai-me dos invejosos que roem os meus versos com veneno nos dentes
Poupai-me dos charlatões,que anseiam sua graça de tal maneira,que esquecem a ética e a roubam dos braços de quem a possuí verdadeiramente.
Afastai de meus passos o rastejar de serpentes que desconhecem a verdadeira essência da musa
Dos que a usam para inflarem egos
cegos a sua verdadeira beleza
Surdos a sua divina natureza
Oh mãe da inspiração,perdoai-me por ter que guarda-la de tais chacais
E sendo assim,também,de seus leitores
seus devotados e sinceros amantes
Diva dos sonhos e das flores
Desculpai-me por ter de traze-la entre mortais
Em um mundo onde não és compreendida
Onde poucos a respeitam
e tantos a sujam com suas condutas pobres e humanas
Com a gana insana de tê-la,rasgando -lhe as vestes
Estuprando-a,deturpando-a,tomando-a á força
pelo furto e o plágio.
Dorme em meu colo,enquanto a Hidra inflama
a sua inveja e pus pelas narinas.
Evoé,poesia
Seu filho poeta.

Narciso Negro


***PRESERVE SEMPRE A AUTORIA!
DIREITOS AUTORAIS SÃO PROTEGIDOS PELA LEI Nº 9610/98 E VIOLÁ-LOS É CRIME ESTABELECIDO PELO ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Lavar a alma



Caminhar na chuva...
Limpar os pensamentos 
em torrente;
desordenados,
que a garoa apaga
com a frescura da vida.
Olhar para cima
e ver o talco caindo,
sentindo o cheiro da terra
pronta para reciclar.
Caminhar na chuva...
lavar a alma!

Vuch@
10:12 
Cotia-28/01/07

Decadente



Prédios se espremem
se atropelam...
Janelas multicoloridas,
vidros quebrados;
assimetria total.
Rostos difusos espreitam,
a desgraça é o espetáculo,
a morte ali é banal.
Sirenes apitam, dispersam;
o protesto é geral.
Domínio do trafico;
favela vertical.
Bandido ou herói, tudo igual.
São Paulo quatrocentão,
seu centro está decadente,
sua tradição doente,
nem a garoa lava teu mal.

Vuch@
10:28 
Cotia-25/01/07

Contando estrelas.



Ontem me peguei
contando estrelas...
Na imensidão do negro,
aqui e ali cravejadas
cintilando entre as nuvens
que traziam lágrimas.
Eram tantas,
impossível contá-las
como impossível contar
tantos sonhos desfeitos
tantas impossíveis esperanças
no ano que passou!
Agora é sonhar novos sonhos,
e fazer nova contagem;
pra que fique impossível contar
na escuridão do espaço,
tantos anseios realizados
tantas esperanças atingidas.
E o céu, sem nuvens,
não possa mais chorar...

Vuch@
09:36 
Cotia-05/01/07

sábado, 2 de agosto de 2014

Efeitos da Lua



Lua irada...
Redonda, inflada!
Terra lavada de luz!
Mar refletindo,
raios dançando
ondas espelhando...
Overdose de brilho!
e, de repente,
surpreendente!
miragem na imagem...
Vejo teu rosto
imerso na paisagem!

Vuch@

O amor do poeta



O poeta ama fazer versos,
divagar,sonhar,fantasiar
Ama as palavras que saem de sua alma
Tudo que sente, e vê, sai de sua caneta
viaja escrito pelo seu coração
Ama a todos, e a ninguém ama...
Suas palavras são pra todos, e pra ninguém
Porque o amor do poeta é estar amando
é se apaixonar, deixar-se levar pela paixão
O poeta não ama a ninguém,
pois vive apaixonado pelo amor!

Vuch@

bicho



sou bicho do mato,
me isolo de fato.
penetro em meu eu
e vou la no fundo;
porque hoje me amo
ate no fim do mundo.
perdoo meus erros
esqueço o passado,
mas não quero mais
caminhar no errado
nem chorar no seco
ou chover no molhado.
então fico assim,
me isolo de fato
um bicho do mato...

Vuch@
20:04 
01/08/2014